O texto que escolhemos pra esta curta semana pós carnaval diz muito sobre a razão pela qual criamos este blog e em seguida o projeto Nem Boneca, Nem Carrinho .
Nele há dicas bem simples e interessantes do porquê não precisamos e não devemos permitir que nossos filhos vivam “mergulhados” em brinquedos.
O texto é curto, fácil e dispensa maiores apresentações!
Portanto, deixamos aqui mais uma dica pra que você, assim como nós, possa lidar melhor e com mais tranquilidade com esse excesso de consumo que nos “perturba” todos os dias.
Fique em paz, porque consumir menos e não atender a todos os desejos dos nossos pequenos, só traz benefícios pra ele, pra sua família e pro planeta. 🙂
Boa leitura
Um beijo
Andrea e Anna
Porque é que ter menos brinquedos irá beneficiar o seu filho
Setembro 22, 2015 às 1:00 pm | Na categoria Divulgação | Deixe o seu comentário
Etiquetas: Brincar, Brinquedo
“As potenciais possibilidades de qualquer criança, são o mais intrigante e estimulante em toda a criação” – Ray L. Wilbur
Os brinquedos não servem apenas para brincar. Os brinquedos são os alicerces na construção do futuro dos nossos filhos. Ensinam as crianças a conhecer o mundo e a conhecer-se a si próprias. Enviam mensagens e comunicam valores.
Assim, os pais devem preocupar-se com o que podem os brinquedos ensinar aos seus filhos. Sendo a quantidade de brinquedos acumulada, muitas vezes absurda, ficam aqui 8 razões para se livrar do excesso de brinquedos, e como isso irá beneficiar os seus filhos a longo prazo:
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Criatividade
Uma grande quantidade de brinquedos irá impedir que as crianças desenvolvam plenamente o seu dom da imaginação. Dois trabalhadores alemães (Strick e Schubert) realizaram uma experiência em que convenceram uma sala de aula do jardim de infância a remover todos os seus brinquedos durante três meses. Embora, inicialmente, as crianças tenham estranhado e sentido falta dos brinquedos, rapidamente começaram a usar objetos básicos para inventar jogos revelando-se bastante criativas.
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Capacidade de concentração e atenção direcionada.
Uma criança com acesso a muitos brinquedos ao mesmo tempo, terá a sua atenção dispersa. Uma criança dificilmente irá aprender a apreciar plenamente o brinquedo à sua frente enquanto existirem inúmeras opções que ainda permanecem na prateleira.
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Competências sociais.
As crianças com menos brinquedos aprendem a desenvolver relações interpessoais com outras crianças e adultos. Aprendem a começar e manter uma conversa. Estudos revelam que as amizades de infância contribuem para uma maior hipótese de sucesso académico e mais facilidade em lidar com situações sociais durante a idade adulta.
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Valorizar as coisas.
Quando as crianças têm muitos brinquedos, naturalmente têm menos cuidado com eles. Não vão aprender a valorizá-los se houver sempre um substituto pronto na prateleira. Se o seu filho estraga e perde os brinquedos constantemente, experimente tirar-lhe metade dos que tem, e verá como ele passará a valorizar mais aqueles que lhe restam.
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Gosto pela leitura, escrita e arte.
Ter menos brinquedos irá criar espaço e tempo para que a criança aprenda a apreciar a leitura, a música, o desenho e a pintura. O amor pela arte vai ajudá-los a apreciar melhor a beleza, as emoções e a comunicação.
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Habilidade e engenho.
Na escola não se dão as respostas aos problemas mas sim as ferramentas para que os alunos consigam encontrar a resposta. No entretenimento e jogo, pode ser aplicado o mesmo princípio. “a necessidade aguça o engenho” – menos brinquedos faz com que as crianças se tornem engenhosas, resolvendo problemas apenas com os materiais à mão. A desenvoltura é um presente com potencial ilimitado.
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Harmonia e Partilha.
Isto é, um pouco, contraintuitivo. Muitos pais acreditam que havendo mais brinquedos haverão, consequentemente, menos desavenças, porque há mais opções disponíveis. No entanto, verifica-se frequentemente o oposto: os irmãos discutem constantemente por causa de brinquedos. E cada vez que “aparece” um novo brinquedo no relacionamento, damos-lhes também mais um motivo para estabelecer o seu “território”. Por outro lado, irmãos com menos brinquedos são obrigados a partilhar, colaborar e trabalhar em conjunto, reforçando a relação entre eles.
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Perseverança.
As crianças que têm muitos brinquedos desistem das coisas rapidamente. Se eles têm um brinquedo que não sabem como funciona, ou não sabem como jogar, rapidamente é descartado e substituído por outro mais fácil. As crianças com menos brinquedos aprendem a ser perseverantes, pacientes e determinados.
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Escrúpulos e Honestidade.
As crianças que recebem tudo o que pedem, acreditam que podem ter tudo o querem, muitas vezes sem olhar a meios para atingir os fins. Essa atitude vai levar rapidamente, a um estilo de vida pouco saudável (e inconveniente).
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Aproveitar a natureza.
As crianças que não têm uma arrecadação cheia de brinquedos, acabam por brincar mais ao ar livre e desenvolver um profundo apreço pela natureza. São também mais propensos a fazer exercício físico, que resulta em corpos saudáveis e felizes.
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O dinheiro não traz felicidade.
A verdadeira alegria e diversão nunca serão encontradas nos corredores de uma loja de brinquedos. As crianças foram educadas a acreditar que o dinheiro compra a felicidade, estão a viver uma ilusão, possivelmente, tal como os pais vivem. As crianças precisam de aprender a encontrar a felicidade nas pequenas alegrias, nas coisas que realmente as vão marcar para a vida.
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Viver num espaço mais minimal.
Quem tem filhos, sabe que a desordem dos brinquedos pode rapidamente assumir uma casa inteira. Menos brinquedos resulta num espaço mais “limpo” e amplo, uma casa mais saudável e menos desordenada.
Por becomingminimalist, traduzido e adaptado por Up To Kids®
Fonte: http://bit.ly/1Kt2rQA